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que história é essa, Josefina?

Sobre nós, nossos amores e nossas paixões…

 

 

 

A Bainema é uma Via Editorial, ou seja, um caminho para editar e produzir objetos, espetáculos ou eventos artísticos diversos. Ela está sediada no eixo Salvador-BA e Campinas-SP. Por ter começado com escritores, a Bainema têm assumido, neste momento inicial, características de um empreendimento literário. Queremos, porém, ir muito mais longe. Para isso convocamos artistas de todas as linguagens possíveis e (in)imagináveis para produzir trabalhos em conjunto seguindo as diretrizes dos itens listados abaixo. Não somos maquiavélicos, mais do que os produtos em si, os fim, nos interessam os meios – os processos criativos. A Bainema pretende, em resumo, ser um elemento aglutinador de artistas e de obras cujas diferenças influenciem nos passos que damos ao longo de seu caminho, tornando-o infinito e sem cansaço… 

 

Uma mesa e as cartas…

 

A Bainema Via Editorial começou sem começar. Com direito a pé esquerdo, pé de galinha, pé de moleque, pé de coelho e vários livrinhos de simpatia. A Bainema veio à luz da mesma forma que o mundo foi criado: depois de uma boa conversa. Salvador e Campinas, 29°C, uma mesinha de plástico, 2 cadeiras, o burgo, o bagre e o bugre, os ventos alísios do Nordeste brasileiro, uma lasanha (ui que delícia!), quem é rico ri à toa, quem é pobre dá seus pulo, etc. e tal. Terminamos aquele conversê com a cuca fervilhando, a mufa pocada. Cheios de ideias. Tínhamos 4,5 bilhões de urgências, de incertezas e de futuros.
 

Depois desse lero inicial – naquele dia discutimos o que seriam nossas ideias centrais, entre elas:

 

>>  autogestão artística
>>  criação compartilhada de verdade, sem nove horas,
>>  formação ativa de público e
>>  criação de um coletivo que envolvesse diversas linguagens artísticas

 

– Decidimos começar, dar o pontapé inicial, da maneira mais séria possível. Inventamos um jogo, a Birosca, e começamos a brincar. A Birosca reuniu (e reúne, ninguém morre nessa história) um grupo de escritores que, entre idas e vindas, continuam fazendo suas tramas. Firmes e fortes. Foi a Birosca que produziu nossas primeiras bagatelas e continua a produzi-las, semanalmente. Essas bagatelas, pequenos textos filhos de múltiplas vozes, através da autoria coletiva, permitiram a implantação inicial de um arranjo de relações, para além da elaboração de produtos finais. Depois de tanto pular cortar gritar correr rolar no chão cantar e blefar, a gente caiu na real. Escorregamos numa poça de chuva, passamos fome e frio numa lagoa encantada. Depois desse banho todo vimos que alguma coisa – a aparência dos animais? a forma do céu? –  tinha mudado. Não viramos princesas do arrocha nem príncipes lindos, mas já tínhamos a Bainema nos braços. E agora oferecemos a criança, sim ela sempre será menina independente da idade, a vocês.

 

Que via!

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