top of page

colaboradores

os ossos, a carne e a pele da Bainema

Bárbara Luisa Pires

 

Vulgo Balu. É cria da paulistérica e desde que se quer lembrar, tenta ser um pouco dos trezentos-e-cincoenta de Mário, do cogito de Torquato, e, sobretudo, dos gestos de Gilda. É apaixonada pela autonomia das formas e gosta de chegar perto delas, interrogá-las, mas sem muito interesse pelas respostas. De 2013 a 2015 trabalhou com dois projetos de artes visuais - O  Pparaelo de Arte Contemporânea e o Propostas Artísticas - auxiliando na montagem e na produção de exposições que foram abrigadas, dentre outros lugares, pelo Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC), Pelas Oficinas Culturais do Estado e pela Pinacoteca do Estado de São Paulo. 

Diogo H. Cardoso (Di)

 

Nasceu em São CaRlos, interioR do estado de São Paulo, em 1992. Passou sua infância frequentando funerais de formigas e transformando granulados de areia, que apanhava nas calçadas das casas em construção, em bombas que atirava no asfalto, até que descobriu que bombas não eram brinquedos e desistiu da desinfância da gente grande. Em 2012, lançou o livro "Que é a poesia?" (editora Medita), sua primeira brochura com trabalhos impressos.

 

Patricia Gimeno

 

Ela tem o sorriso mais bonito e contagiante do interior paulista. Cheia de sangue espanhol nos olhos e nas veias Patrícia nasceu em Campinas e tem o dom de estar em todo canto. Ela já fez pesquisa com os rappers de São Paulo, tem um grupo de teatro, escreve,  inventa moda, é mãe, amiga e irmã em tempo integral, é festeira como o quê e vai do palácio à perifa sem dificuldade alguma.

 

 

 

 

Vitor Queiroz

 

Vítor Queiroz nasceu em 1983, em Salvador, a cidade mais esquizofrênica do hemisfério sul. A pátria ensolarada dos orixás, de Raul Seixas, da retórica barroca e da urina deve ter ensinado um monte de coisa errada pro coitado. A sorte dele estava assegurada, no quando-entretanto! Madame Zora, uma cigana umbandista pra lá de confiável que fazia seus vaticínios na praça da Piedade, antigo Largo da Forca, garantiu à mãe daquele bebê recém-nascido que dali pra frente daria tudo certo na vida deles dois. De lá pra cá Vítor Queiroz ganhou, de fato, várias medalhas de "honra ao mérito" pela façanha de conseguir chegar sempre em último lugar nos campeonatos de natação da escola. Valeu, madame Zora! Depois de abandonar a sua carreira promissora de esportista profissional ele participou, dessa vez como violinista e trompetista, de algumas montagens teatrais. "O Declínio do Egoísta Johann Fatzer" de Bertold Brecht, dirigida por Márcio Meirelles (Teatro Vila Velha, Salvador, 2001), foi uma delas. Vitinho escreveu em uma infinidade de blogues, cadernetas, revistas online, classificados eróticos e outras roubadas nos primeiros anos do século 21. Mais tarde ele juntou tudo isso aí e lançou um livro de poemas, "Amor em Pedaços" (Editora Medita, Campinas, 2014), que, por razões misteriosas, foi indicado como "o livro mais bonito do ano" pelos bárbaros teutões que organizam a Feira do Livro de Frankfurt. Vítor escreve para teatro - "Sobre Marias e Mandingas", uma adaptação que ele fez de um romance de Gabriel García Marquez foi encenado recentemente sob a direção de Grácia Navarro (Departamento de Artes Cênicas da UNICAMP, Campinas, 2015) - imagina novelas, vive contos, dita cartas, bilhetes e coleciona receitas de bolo. Em 2014 ele idealizou, junto com o seu camarada Paulo J. de Afonsinho, o jogo literário da Birosca e a Bainema Via Editorial. Se todos os seus planos derem certo Vítor Queiroz dominará o mundo daqui a 5 rodadas.

Daniel Dinato

 

Estudante de Antropologia, fotógrafo amador, nascido em Porto Alegre, morando entre São Paulo e Barão Geraldo.. nada na minha vida é, já, muito concreto e certo. Ando tateando, tentando. O que mais falar de si mesmo? Possivelmente, o que escutamos do que é falado sobre nós. Indeciso, ansioso... adesivos que se colam e depois descolam sobre nossos corpos. Então, se é assim, prefiro não fazer (saber), como diria o velho Bartleby.  Mas estou aí, para trocar ideia, marcar cafés/brejas/chás: daniel@dinato.com.br

 

 

 

João Fred

 

João nasceu em Salvador há muitos e muitos anos. Passou a infância desenhando e pintando, a adolescência escrevendo e atuando e, aos poucos, já depois de adulto, quis entender também de flauta e piano. Das muitas artes que existem no mundo, escolheu por profissão a medicina, dedica-se atualmente à patologia e, algum dia, se o vento bater de banda, saberá se gosta também de ensinar. Com um livro de matemática e outro de filosofia na mochila, João aparentemente não se preocupa em parecer coerente, mas entende quando os outros pensam que está fazendo tudo muito, muito errado. Sonha em aprender um tanto mais, sempre que pode, e vai vivendo assim, dia após dia, com o que a vida tem.

 

 

 

Paulo Conceição Rocha

 

Paulo tem muitos nomes. Paulo se transforma em outros. Vive cheio de alçapões, senhas, sinais e ofícios. Não existe cabra mais inventivo e não existe cabra mais taxativo do que ele. Paulo escreve, edita, compõe, desenha, pesquisa, etc. Paulo é um amuleto, quiçá. É um Exu malicioso no quando-entretanto. Lorde Shiva, Lorde Byron, Lorde Quelquechose. Ele é um pé de vento, um endemoniado e um santo.

 

 

 

Yasmine Ávila Ramos

 

Da passagem entre uma cidade do interior do rio de janeiro, Valença, onde nasceu, e a capital, onde passou a primeira infância, foi morar no interior de São Paulo, e por algum motivo, acabou por conservar para a vida toda os traços do Rio no sotaque mequetrefe . Mas mais do que uma bagunça de sotaques, ficou disso tudo uma vontade de transitar. Entre São Paulo e Rio, França e Campinas, paraísos terrestres banlieues teatros e botequins, ruas brechós bibliotecas camelódromos, gosta de andar, observar, conversar e de se perder por aí. 

 

 

bottom of page